Manoela acordou triste hoje. Era difícil compreender porque ele (e hoje, Ela está fora da história) foi capaz de, em tão pouco tempo, mudar tanto seus habituais finais de semana. O forró não era o mesmo, os amigos não eram (apenas) os mesmos. Manoela não era a mesma. Mas não foi capaz de perceber isso a tempo. “Calma, Manu. Você é linda, inteligente e muito gente boa. Não merece sofrer por isso. A outra, a outra, ela é... piriguete. Você não”. Era muito bom ouvir essas palavras, apesar do termo “piriguete” tornar a frase um tanto irreverente e pouco séria. Era bom tentar enxergar que talvez assim tivesse sido melhor. Mas porque não conseguia, agora que tanto precisava, acreditar em tudo isso? Ela nunca pensou em namorá-lo. Nunca planejou momentos que não aqueles que tinham vivido juntos. Que não músicas embalando a alegria de um encontro inesperado. Conversas buscando conhecimento em um universo completamente novo.
Era verdade, Manoela não queria nada mais que isso. Bastava. E era natural que com a decepção viessem à sua mente outras decepções, outras pessoas, outras histórias. Para ela, todos esses “outras” haviam ficado para trás desde aquele domingo. Fazia tão pouco tempo e, meu Deus, como fazia tempo! E era justamente a Outra que, agora, representava o “balde de água fria” tão frustrante e conhecido. Hoje, nada a se fazer. E por isso, não precisava sofrer, chorar e pensar demais na noite de ontem. Coisa boa. Não era necessário continuar triste. Final de semana que vem tem mais forró!
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2 comentários:
Manu é teimosa...
Lu, quanta coisa linda vc escreve!!!!!!
Adorei seus textos!!!!!
sabe aquele ditado: Quem canta seus males espanta! ?!
Pois [é... to achando que quem escreve tb espanta, viu!??!?
rs
No Ponto da dança é assim: Quem canta seus males espanta... Quem canta e dança não tem males!!!!!
Adorei isso aqui... sempre que tiver coisa nova, venho ver!!!!
bju grande!
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