domingo, 15 de junho de 2008

Flor Bonita, para Manoela

Manoela acordou triste hoje. Era difícil compreender porque ele (e hoje, Ela está fora da história) foi capaz de, em tão pouco tempo, mudar tanto seus habituais finais de semana. O forró não era o mesmo, os amigos não eram (apenas) os mesmos. Manoela não era a mesma. Mas não foi capaz de perceber isso a tempo. “Calma, Manu. Você é linda, inteligente e muito gente boa. Não merece sofrer por isso. A outra, a outra, ela é... piriguete. Você não”. Era muito bom ouvir essas palavras, apesar do termo “piriguete” tornar a frase um tanto irreverente e pouco séria. Era bom tentar enxergar que talvez assim tivesse sido melhor. Mas porque não conseguia, agora que tanto precisava, acreditar em tudo isso? Ela nunca pensou em namorá-lo. Nunca planejou momentos que não aqueles que tinham vivido juntos. Que não músicas embalando a alegria de um encontro inesperado. Conversas buscando conhecimento em um universo completamente novo.
Era verdade, Manoela não queria nada mais que isso. Bastava. E era natural que com a decepção viessem à sua mente outras decepções, outras pessoas, outras histórias. Para ela, todos esses “outras” haviam ficado para trás desde aquele domingo. Fazia tão pouco tempo e, meu Deus, como fazia tempo! E era justamente a Outra que, agora, representava o “balde de água fria” tão frustrante e conhecido. Hoje, nada a se fazer. E por isso, não precisava sofrer, chorar e pensar demais na noite de ontem. Coisa boa. Não era necessário continuar triste. Final de semana que vem tem mais forró!

2 comentários:

Hugo Machado disse...

Manu é teimosa...

Laila Nascimento disse...

Lu, quanta coisa linda vc escreve!!!!!!
Adorei seus textos!!!!!
sabe aquele ditado: Quem canta seus males espanta! ?!
Pois [é... to achando que quem escreve tb espanta, viu!??!?
rs

No Ponto da dança é assim: Quem canta seus males espanta... Quem canta e dança não tem males!!!!!

Adorei isso aqui... sempre que tiver coisa nova, venho ver!!!!

bju grande!